A expectativa é que o consumo de tecnologia pelas empresas (TI B2B), puxado pelo investimento em Software e Cloud, avance 8,7% em 2024
A Tivit encerrou os primeiros seis meses do ano com R$ 950 milhões de faturamento, um crescimento de mais de 12%, na comparação com o primeiro semestre de 2022. O percentual já supera a previsão do International Data Corporation (IDC) Brasil para o crescimento do investimento anual no consumo de TI B2B: 8,7% em relação a 2022.
A expectativa é que o setor de TI, como um todo, cresça 5% em 2023, mas a Tivit saiu na frente já no primeiro semestre, desde que Paulo Freitas assumiu o cargo de CEO da empresa, em janeiro — ele estava na Tivit há 12 anos e ocupava o cargo de CFO.
Trajetória de inovação
No início do ano, a multinacional brasileira que acelera negócios por meio da tecnologia fez o spin-off do braço de negócios de Data Centers, criando a Takoda. O objetivo da Tivit foi concentrar os seus esforços em soluções asset-light, nas quais vem investindo nos últimos anos. Foi o segundo spin-off da empresa — em 2016, a Tivit já havia feito a separação dos negócios de BPO, que passaram a operar de modo independente.
Foi também em 2016 que a empresa passou a investir fortemente em serviços de cloud. Acompanhando o movimento do mercado, a Tivit destinou R$ 400 milhões para a compra de startups nos últimos três anos e Freitas, ainda como CFO, trabalhou na integração das companhias, foco em inovação e transformação digital. Entre elas estão a Lambda3, startup especializada no desenvolvimento de softwares com foco em metodologias ágeis, a SENR.IT, plataforma para gerenciamento integrado de governança, e a chilena XMS, da área de cloud.